Nunca houve, na História, geração tão confusa, perdida, ignorante, bruta como esta.

Se nitidamente perde, perde, perde…. acha que ganha.
Se realmente ganha, acha que perde.
Se olha, não vê.
Diz que “vê”, sem olhar.
Quer saber, sem aprender.
Quer vencer, sem lutar.
Quer amar, sem primeiro gostar.
Quer fazer o que não pode e não faz o que pode.

Quer ser “mais santa”, “mais sábia”, “mais prudente” do que Jesus, os apóstolos e os profetas, mas não lhes conhece quase nada de suas palavras!

Em pseudovisões, vai do céu ao inferno e vice-versa, mas demonstra não saber nada de sua própria realidade.

É mesquinha, dinheirista, avarenta, mas se vê como a “mais generosa de todos os tempos”.

É a geração do fracasso: da família, do casamento, do indivíduo, mas se vê como vitoriosa, triunfante!

É a geração da técnica, da analítica, da lógica, da biônica, da eletrônica, da informática, e não obstante, da mais absoluta ignorância sobre tudo.

Quer ensinar do que não sabe.
Quer viver do que não pode.
Quer falar do que não entende.
Quer testemunhar, sem dizer.
Quer chorar, sem sofrer.
Mente como dissesse a verdade e se espanta, quando alguém não mente.

Não suporta o belo, o real e o verdadeiro.
Aplaude o grotesco, o ilusório e o mentiroso.

Define a verdade pelo que “sente”: se não “sente”, não é.

É a geração que conseguiu, pelo que acha que viu na Bíblia, extinguir o Espírito Santo.

Nunca houve, na História, geração como esta.

Texto: Pr. Artur Eduardo

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